Para o empresário Aldo Vendramin, a globalização abriu novas oportunidades para o agronegócio, mas para pequenos produtores, acessar o mercado internacional ainda é um grande desafio. Dificuldades como a falta de escala produtiva, barreiras burocráticas e exigências sanitárias complexas podem impedir que esses agricultores expandam seus negócios além das fronteiras nacionais. Nesse cenário, as cooperativas desempenham um papel fundamental na inclusão desses produtores no comércio global.
Desvende agora mesmo como exatamente essas organizações ajudam a conectar os produtores ao mercado global.
Como as cooperativas fortalecem a competitividade dos pequenos produtores?
Um dos principais benefícios das cooperativas é a possibilidade de reunir pequenos produtores para atuar de forma coletiva, garantindo escala de produção e melhorando o poder de negociação. No mercado global, compradores exigem grandes volumes de produtos com qualidade padronizada, algo que um agricultor individual pode ter dificuldade em oferecer. No entanto, ao cooperar, os produtores conseguem atender a essa demanda e alcançar mercados antes inacessíveis.
Além disso, as cooperativas investem em tecnologia e qualificação para seus membros, proporcionando acesso a melhores práticas agrícolas, certificações exigidas pelo mercado externo e estratégias de comercialização. Dessa forma, como aponta Aldo Vendramin, pequenos agricultores podem competir com grandes empresas e aproveitar as oportunidades do comércio internacional, garantindo preços mais justos e uma renda mais estável.
De que forma as cooperativas ajudam na exportação de produtos agrícolas?
A exportação exige conhecimento sobre legislação internacional, logística e certificações, fatores que podem ser complexos para produtores individuais. Cooperativas desempenham um papel essencial ao intermediar esse processo, garantindo que seus associados cumpram todas as exigências sanitárias e regulatórias dos países importadores. Isso facilita a inserção dos produtos em mercados estrangeiros e reduz riscos para os pequenos produtores.
Conforme expõe Aldo Vendramin, muitas cooperativas estabelecem parcerias com distribuidores e redes varejistas no exterior, criando canais de comercialização diretos para seus produtos. Essa estrutura reduz a dependência de intermediários e permite que os agricultores obtenham margens de lucro mais atrativas. Com o suporte da cooperativa, produtos como café, frutas, mel e castanhas ganham espaço nos mercados internacionais, impulsionando a economia rural.
Quais desafios ainda precisam ser superados?
Apesar das vantagens, a inclusão de pequenos produtores no mercado global por meio das cooperativas ainda enfrenta desafios. A burocracia para exportação, as taxas alfandegárias e as exigências específicas de cada país podem dificultar o processo. Além disso, como frisa Aldo Vendramin, muitas cooperativas ainda precisam de mais investimento em infraestrutura e tecnologia para garantir a competitividade de seus produtos no exterior.
Outro obstáculo é a conscientização dos próprios produtores sobre a importância da atuação cooperativa. Em algumas regiões, ainda há resistência à ideia de trabalhar de forma coletiva, seja por falta de conhecimento sobre os benefícios ou por experiências anteriores negativas. Superar essa barreira cultural exige um esforço conjunto de entidades do setor para demonstrar como a cooperação pode abrir portas e gerar maior estabilidade econômica.
Em resumo, as cooperativas desempenham um papel crucial na inclusão de pequenos produtores no mercado global, permitindo que eles superem barreiras e acessem novas oportunidades de exportação. De acordo com o senhor Aldo Vendramin, com o fortalecimento das cooperativas e o apoio de políticas públicas, o agronegócio brasileiro tem o potencial de ampliar sua presença global, garantindo que pequenos produtores também sejam protagonistas no comércio internacional.
Autor: Calvin Carter
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital
