Você sabia que o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos publicado pela Anvisa traz dados alarmantes? Leonardo Walter, empresário e fundador da Nature BioTek, acredita que, apesar de mostrarem que apenas 23%, dentre os alimentos que foram testados, apresentaram agrotóxicos proibidos ou com níveis de toxicidade acima do permitido, esse quadro se torna mais preocupante com a análise de alimentos específicos.
Diversos alimentos presentes na mesa dos brasileiros têm apresentado níveis altos de agrotóxicos em sua composição. Dentre eles, o principal, conforme tem ocorrido nos últimos anos, é o pimentão (82%). Seguido dele estão: goiaba (42%), cenoura (40%), tomate (35%), alface (30%), uva (27%), beterraba (15%), laranja (14%), abacaxi (12%), manga, chuchu e batata-doce com 9% e, por fim, alho e arroz com presença de 5%.
Para o empresário Leonardo Walter, esses dados são extremamente alarmantes, uma vez que os alimentos que chegam para consumo nos diferentes lares brasileiros estão apresentando alto volume de substâncias nocivas que prejudicam diretamente a saúde humana. Ademais, a presença alta de agrotóxicos evidencia também um segundo fator: os cultivos agrícolas têm utilizado, em abundância, os defensivos, prejudicando também os ecossistemas.
De acordo com um relatório paralelo levantado pelo Grupo de Trabalho de Agrotóxicos da FioCruz nas amostras, foram identificadas misturas de agrotóxicos que variavam de dois até 21 tipos de ingredientes ativos. Dentre eles, o mais encontrado foi o imidacloprido, defensivo derivado da nicotina e extremamente prejudicial aos animais polinizadores, como as abelhas. Além dos fungicidas tebuconazole carbendazim, o último proibido em diversos países, pois pode causar mutações genéticas e problemas reprodutivos.
Os demais agrotóxicos que aparecem nos levantamentos foram cipermetrina, procimidona, clorpirifós, carbofurano, acefato, captana e glifosato. Essa presença exacerbada de toxicidade nos alimentos vai contra as boas práticas da agricultura de garantir a segurança dos alimentos no momento de consumo. Por isso, o empresário Leonardo Walter tem trabalhado criteriosamente em suas produções com a Nature BioTek.
Fundada com desejo de trazer soluções sustentáveis ao segmento de agropecuária, o empresário Leonardo Walter uniu seu conhecimento e experiência na indústria de cosméticos com a desenvoltura de produtos orgânicos, naturais e sustentáveis ao anseio de diminuir o impacto negativo no meio ambiente, à saúde dos animais e humana que são proporcionados pelo uso intensivo de agrotóxicos nos cultivos tradicionais.
Assim, o laboratório da Nature BioTek trabalha com a desenvoltura de inseticidas naturais, já muito utilizados nos cultivos orgânicos e de agroflorestas que buscam produzir com eficácia sem prejudicar os ecossistemas e a saúde humana. Apesar dos números ainda serem alarmantes, o empresário Leonardo Walter acredita que, aos poucos, a presença de práticas mais sustentáveis tendem a aparecer também na agricultura tradicional, modificando, assim, a realidade dos alimentos ingeridos pela população e também os impactos nocivos ao meio ambiente.